domingo, 1 de maio de 2011

HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL RESUMO EXCETO EGÍPCIOS

MESOPOTÂMIA
A estreita faixa de terra localizada entre os rios Tigre e Eufrates foi chamada pelos Gregos, na Antiguidade, de Mesopotâmia, isto é, "terra entre os rios".


Entre os povos temos: Sumérios, os Babilônios, os Hititas, os Assírrios e os Caldeus.
A sociedade mesopotâmica era dividida em estamentos. Definição: eram camadas sociais, nas quais a posição social dos individuos dependia do nascimento. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formavam os estamentos da minoria. A maioria da população era formada pelos artesãos, camponeses e escravos.
Na Mesopotâmia havia um entrelaçamento entre politica e religião. Os reis exerciam as funções de sumo sacerdote, supremo juiz e comandante militar.
Economia
A Agricultura era base da Economia. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C., baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores frutíferas, raízes e legumes.
A Criação de Animais. A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida;

Comércio
Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores iam vender seus produtos e buscar o marfim da Índia, a madeira do Líbano, o cobre de Chipre e o estanho de Cáucaso. Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.

Sociedade
Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades particulares eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.

Religião
Os deuses, extremamente numerosos, eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos. O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais, também eram cultuados. Embora cada cidade possuísse seu próprio deus, havia entre os sumérios algumas divindades aceitas por todos. Na Mesopotâmia, os deuses representavam o bem e o mal, tanto que adotavam castigos contra quem não cumpria com as obrigações.

Cultura
A música na Mesopotâmia, principalmente entre os babilônicos, estava ligada à religião. Quando reunidos, cantavam hinos em louvor dos deuses, com acompanhamento de música. Esses hinos começavam muitas vezes, pelas expressões: " Glória, louvor tal deus; quero cantar os louvores de tal deus", seguindo a enumeração de suas qualidades, de socorro que dele pode esperar o fiel.
A dança, que é o gesto, o ato reforçado, se apóia em magia sobre leis da semelhança. Ela é mímica, aplica-se a todas as coisas:- há danças para fazer chover, para guerra, de caça, de amor etc.
Danças rituais têm sido representadas em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em Thecheme-Ali, perto de Teerã; em Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian, região de Susa, cacos arcaicos reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as mãos, cabelos ao vento, executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se danças no curso dos festins sagrados (tumbas reais de Ur).
Contribuição - Foi de grande importância a herança que os sumérios e os babilônios deixaram aos povos futuros. Entre outras contribuições, podemos apontar:
A organização social e política das cidades-estados.
Criação de um código de direitos e deveres. (HAMURABI, MAIS À FRENTE)
Produção organizada de alimentos: já naquela época, empregavam o arado e máquinas de irrigação, por exemplo.
Construção de belos templos e imponentes palácios.
Os FENÍCIOS inventaram a escrita, que permitiu fixar o saber da época. (MAIS À FRENTE)
Invenção da roda e dos carros puxados por cavalos. (SUMÉRIOS)
Criação da astronomia (estudos dos astros).
Astrologia, ou seja, o estudo dos astros e suas influências sobre o destino das pessoas.
Os povos antigos da Mesopotâmia não acreditavam na imortalidade da alma, tinham uma religião pessimista e levavam a vida sem se preocupar com a morte ou com a vida além-túmulo. Procuravam se proteger contra as forças do mal usando amuletos e fazendo toda sorte de magia.
Uma das divindades mais cultuadas era deusa Ishtar, que é a personificação representativa do planeta Vênus, o mais próximo da Terra em relação à Marte. Era a deusa do amor e da guerra.

SUMÉRIOS


A mais completa fonte de informações à respeito da nossa origem, se encontra entre os achados arqueológicos da civilização suméria. Os sumérios foram os co-fundadores da primeira grande civilização da Mesopotâmia, como era chamada à região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Turquia e desembocam no Golfo Pérsico. Onde atualmente está situado o Iraque. Sua organização social foi literalmente responsável pelo mundo como conhecemos hoje. Elementos que influenciaram na formação das sociedades greco-romanas, que por sua vez influenciaram todo o mundo ocidental e estão fortemente presentes até os dias de hoje.
Os sumérios fundaram as primeiras cidades, dentre elas: Ur, Uruk, Nippur, Eridu, Lagash e Kish, que eram cidades-Estado, onde tinham autonomia política, logo tinham seu próprio chefe político.

DESTAQUE - PATESI
Cada cidade tinha como figura central um Patesi, que era o chefe da família local e concentrava nele as funções da cidade. O Patesi era uma pessoa mais velha (ancião), escolhida pelos anciãos e por hereditariedade, sendo que, centralizava o poder e privilégios das famílias como chefe militar, político e sacerdote.
Essas características atribuídas aos Patesis vão mudar por volta do ano 2.800 a.C., onde se apresenta a primeira mudança política criando o sistema de dinastia em que o poder fica na família, ou seja, usa-se o critério de hereditariedade

ACÁDIA
Acádia foi uma das mais famosas cidades mesopotâmias, cuja riqueza, esplendor e gloriosos soberanos seriam recordados por milênios. Não dispomos até hoje de registro arqueológico da existência da cidade, nem depósitos de fundações, nem arquivos, nem sepulturas, nenhuma seqüência estratificada de entulho, nenhum remanescente arquitetônico, nada de tijolos com inscrições para identificar o local mesmo assim, a realidade de Acádia como a nova capital de um estado fundado por Sargão nunca esteve em dúvida porque o nome da cidade aparece em documentos escritos a partir da segunda metade do terceiro milênio, provenientes de outros sítios arqueológicos mesopotâmios, além das freqüentes referências a Acádia na literatura cuneiforme, em augúrios e títulos régios. Acádia era conhecida como o centro do mais bem-sucedido império jamais visto, o qual se estendia aos quatro cantos do mundo. Tão prestigioso era o seu nome que os reis babilônios intitularam-se "rei de Acádia" até o advento do período persa.
ASSÍRIA
O povo assírio viveu na antiga Mesopotâmia, região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. Sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive, numa região que hoje pertence ao Iraque. O Império assírio abrange o período de 1700 a 610 a.C. , mais de mil anos.
Os assírios eram ferozes guerreiros e usavam sua grande força militar para expandir seu Império. Libertando-se dos sumérios, conquistaram grande parte do seu território, mas logo caíram em poder dos babilônios, um povo que morava ao Sul da Mesopotâmia. Em 1240 a.C, empreenderam a conquista da Babilônia, e a partir daí começaram a alargar as fronteiras do seu Império até atingirem o Egito, no norte da África. O Império Assírio conheceu seu período de maior glória e prosperidade durante o reinado de Assurbanipal (até 630 a.C). Cobravam pesados impostos dos povos vencidos, o que os levava a revoltarem-se continuamente.
Ainda no reinado de Assurbanipal, já os babilônios se libertaram (em 626 a.C.) e capturaram Ninive. Com a morte de Assurbanipal, a decadência do Império Assírio se acentuou, e em 610 a.C. a última de suas cidades caiu em poder dos invasores.
A escrita dos assírios constituía-se de pequenas cunhas feitas com um estilete em tabuletas de argila — é a chamada escrita cuneiforme (que como vimos foi usada por várias outras civilizações até o desenvolvimento da Escrita Fenícia). Descobriram-se milhares de tabule¬tas na biblioteca de Assurbanipal em Ninive, conhecendo-se grande parte da história do Império Assírio a partir de sua leitura.
Os palácios de Nínive são cobertos de es¬culturas em baixo-relevo, representando cenas de batalha e da vida dos assírios. Também por eles sabemos muito da história desse grande Império do passado
destaque
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

BABILÔNICOS / PRIMEIRO IMPÉRIO
O Império da Babilónia, que teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundado em 1950a.C. Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico.
Destaque
Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades
O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.

FENÍCIA
Os fenícios eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria
Por de habitarem em uma região montanhosa, com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo.
As Cidades Fenícias
Era, um conjunto de Cidades-Estado, independentes entre si. Algumas adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram governadas por um Conselho de Anciãos. As cidades fenícias disputavam entre si e com outros povos, o controle das principais rotas do comércio marítimo, duas entretanto se destacavam Siddon e Tiro.
ECONOMIA
A economia dos fenícios desde cedo evoluiu da pesca e da agricultura para uma economia mercantil, pois as escassas terras férteis da Fenícia não permitiam uma produção agrícola capaz de atender às necessidades da população. O comércio marítimo, como já mencionamos, foi sua principal atividade econômica e seu progresso transformou os fenícios nos maiores navegadores da Antigüidade. Suas rotas comerciais marítimas se estenderam por todo o mar mediterrâneo.
Tanto ou mais importante que saber que foram os fenícios a desenvolverem o alfabeto, precisamos entender qual o objetivo disto. O que levou-os a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil (vemos ai uma relação estreita entre a cultura fenícia e todas as culturas mundiais – vale lembrar que a escrita é uma importante e poderosa ferramenta de difusão cultural).

BABILÔNIA – SEGUNDO IMPÉRIO
Os caldeus, povos de origem semita, derrotaram os assírios e fizeram da Babilônia novamente a capital da Mesopotâmia.

Assim nasceu o Império Neobabilônico, mais grandioso que o de Hamurábi, e mais de mil anos depois.

Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a.C. – 561 a.C.), o Segundo Império Babilônico viveu o seu apogeu.

Foi a época das grandes construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de Marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios, a exemplo dos "Jardins Suspensos da Babilônia", considerados pelos gregos como uma das maiores "maravilhas do mundo".

Nabucodonosor também expandiu seu império, dominando boa parte da Fenícia, Síria e Palestina, e escravizando os habitantes do reino de Judá (Esdras, 20-1), que foram transferidos como escravos para a capital ("Cativeiro da Babilônia").

O Segundo Império Babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de Nabucodonosor, sendo conquistado em 539 a.C. pelo rei persa Ciro I.

A partir daí, a Mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao Império Persa.

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